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Jorge Mario Bergoglio, o papa Francisco, morreu nesta segunda-feira (21) de AVC e insuficiência cardiáca, no Vaticano. Foi eleito o 266ª Bispo de Roma, líder da Igreja Católica. Francisco era conhecido por sua humildade e defender uma Igreja peregrina. No entanto, poucos sabem de sua paixão pela música especialmente o pandeiro e o bandoneón, um instrumento de fole intimamente ligado ao tango argentino, sua terra natal.
Em uma visita de bispos brasileiros no Vaticano, o papa recebeu um pandeiro e, sorrindo, arriscou algumas batidas. O instrumento tinha a imagem do São Francisco de Assis. Já o bandoneón, um instrumento de fole da família da concertina, chegou à Argentina no final do século XIX, trazido por imigrantes alemães. Rapidamente, ele se integrou à música local, tornando-se a alma do tango.
Sua construção envolve um intrincado sistema de botões e palhetas, exigindo do músico coordenação e precisão. O som característico do bandoneón, com suas nuances de melancolia e paixão, reflete a alma do tango, uma dança que expressa a complexidade das emoções humanas.
A relação do Papa Francisco com a música remonta à sua juventude em Buenos Aires, onde o tango e o bandoneón faziam parte do cotidiano. Embora não haja registros de apresentações públicas formais, sua paixão pela música é evidente em suas referências e metáforas musicais em seus discursos e homilias.
Em suas viagens apostólicas, a música esteve presente em celebrações e encontros, unindo fiéis de diferentes origens em um só coro. A música, para Francisco, é um instrumento de diálogo e de paz, capaz de construir pontes entre as pessoas.